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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

21
Mai23

Nunca será pouco, será tanto

Maria

Frases de amor

pode dizer-se que é o sorriso.

que é a maneira como nos olha.

que é o cheiro.

pode dizer-se que é algo que surgiu ali que não se explica, mas é exactamente esse algo que nos faz pensar, que nos faz querer ter ali do lado, que nos faz sentir o cheiro mesmo quando está longe.

pode dizer-se que é a maneira como nos tocou.

como nos faz corar.

como nos faz pôr o cabelo atrás da orelha enquanto olhamos.

pode ser o nosso corpo a ficar incapaz de lidar normalmente como se nada em nós estivesse a ser beliscado por qualquer emoção.

nunca será pouco,

será tanto que será o suficiente para ser.

para fazer a diferença.

 

é realmente tu saberes que vai estar ali,

e desde então tu não parares,

ainda que não precises sair do lugar ♡

21
Out22

o silêncio de um corpo falante

Maria

Há na ferida um ardor constante abafado

a superação inegável do querer anestesiar a dor

um corroer de alma, galopante e fugaz.

inebriado pela luz de um sorriso escasso.

uma réstia de esperança à qual se agarra como de um poço se quisesse sair

quantos dos teus sorrisos trazem lágrimas incolores?

invisíveis aos olhos dos que rodeiam

a insana dormência de um corpo talvez são, talvez não.

07
Jul22

Se nós sete vezes caímos, oito levantamos!

Maria

Não corras em vão. Aprecia. Não te apresses. Sente. Mas não percas tempo.

Conhece pessoas. Cria relações. Socializa.

Sê empático. Com os outros. Com as coisas.

Contigo.

Não tenhas medo de ir. Mas não passes por cima.

Dá à vida e ela devolve-te em eco.

Não tenhas medo de cair. São os gatos que têm sete vidas.

Mas se nós sete vezes caímos, oito levantamos!

E sorrimos.

Estando o mundo a desabar ou a reerguer-se.

Torna a vida mais leve.

Sê leve. Sê luz. Sorri. 🖤

22
Nov19

Desafio de escrita dos pássaros #11

Maria

» Um dia na tua família… do ponto de vista do teu animal de estimação «

REX.jpg

 

Tenho cerca de catorze anos e estou aqui desde os primeiros meses. Cheguei amedrontado mas eles conseguiram fazer com que me senti-se em casa, tivesse amor e fosse bem tratado. Brincam muito comigo e ensinaram-me a ser um deles. Quando posso fujo e gosto muito de andar a jogar à "caçadinha" no meio da rua, eles ficam fulos e eu corro muito, mas depois mansinho lá me vou sentar no início da escadaria. Eles resmungam mas passa-lhes rápido.

O pai da Maria senta-se muitas vezes aqui à minha beira a falar comigo e sinto que fala comigo como fala com os outros. Com as pessoas.  A mãe resmunga mais mas não me pode ver a fugir que fica aflita. E agora que estou mais velhote e adoentado anda sempre aqui a rondar como se a perguntar se estou bem. Eu aviso-a sempre que chega alguém para que ela saiba com o que contar. Chegaram a comprar-me brinquedos mas nunca fui muito de brincar com coisas, gosto mais de estar aqui à beira deles sentado a ouvir. Em mais novo fiz os meus estragos, mas agora "tudo tranquilo".

A Maria é minha amiga. Fala muito comigo, sentados os dois na varanda a ver a paisagem. Ao fim-de-semana vem tomar o café da manhã para as escadas cá fora para falar mais. Não gosto que ninguém estacione o carro no lugar do dela e faço um cagaçal quando assim acontece. Sempre que sai para trabalhar dá os bons dias e assim que chega cumprimenta. Só resmunga mais comigo quando está chuva ou frio e eu não vou para a casota que o Pai até alcatifou para ficar mais quentinha. Todos temos a sua panca, certo?

Estou velhote e sei que não durarei muito mais. Hoje a Maria desceu as escadas com uma mala e eu, que tenho andado cansado, levantei-me e fiz-lhe a festa do costume. Meio aflito porque queria ir com ela, mas ela antes de sair do portão com a mala disse-me que ia à Madeira passar uns dias e sossegou-me. Eu olhei para ela com olhos de saudade porque não sei se a tornarei a ver, e ela fez-me muitas festas na cara e disse para me portar bem e aguentar firme como sempre. Fiquei sentado nas escadas e ela foi. Até um dia!

[O Rex partiu a 2/05/2017 dois dias depois de eu chegar à Madeira]

 Vejam outros textos meus para este desafio aqui.

13
Set16

Plágio

Maria

Nunca vou perceber porque partilham as frases ou textos de outros sem umas aspas. Nunca vou conseguir perceber porque partilham as frases de outros sem fazer referência. Não percebo porque partilham uma frase, um poema, um texto de (por exemplo) Bob Marley entre aspas e no fim com a devida referência mas uma frase/texto meu, não.

Não percebo porque partilham as palavras de outros como sendo deles.

img1.jpg

Pronto é coiso. É isto.

17
Mar16

Prazer, Eu!

Maria

Aquelas quantas vezes escreves um comentário e em vez do enter no final, apagas tudo?

Aquelas vezes que começas um post escreves, escreves e se não apagas vai para rascunho?

Aquelas vezes que pegas no telemóvel para mandar aquela sms mas no final, não há sms nenhuma enviada?

Aquelas vezes que escreveste e enviaste, mas quando lês logo de seguida escreverias totalmente diferente?

Aquelas vezes em que ... (nada para dizer do tanto que se tem)?

Oh pá...

11
Mar16

O amor é um lugar estranho.

Maria

o amor é um lugar estranho.jpg

Houve um dia em que eu acreditei. Ou muitos. Perdi-lhes a conta.

Ensinaram-me que o amor é aquele bem maior quando olhas para alguém. Aquele apertozinho no peito que te deixa sem jeito aquele sorriso que não disfarças, aquele querer mais todos os dias e nem saber disfarçar.

Eu acreditei, tempos e tempos que o nosso amor era assim. Fizeste-me acreditar. E a partir do momento que acreditei não houve nem um momento que ousei duvidar. Acreditei que tudo era possível, mesmo depois de já não ser. Mesmo depois de caminhos diferentes, de novos rumos. Acreditei que aquele passo atrás era diferente. E foi. Fez-me ver com nitidez e procurar desculpas para não dar lugar a arrependimentos. Jamais daquilo que fiz. Há sempre um dia em que acredito. Ou muitos. Que a vida é a nossa vida e que esta história está sempre a ser escrita a lápis.

Mas ensinaram-me, também, que quando o orgulho dá o ar da sua graça de graça nada tem.

Ensinaram-me que o Amor... ai o Amor é aquela força que mais força nos dá, mais alegria, mais vontade de viver, mais vontade de fazer e acreditar no que se faz. Mas pode ser o amor a força que mais força nos tira. Ensinaram-me. Momentos há que o que nos ensinam a nossa esperteza nada quer saber. Depois constata-se que afinal ainda há quem nos ensine verdades.

Há dias que continuo a acreditar, muitos até. Que amores maiores são aqueles que... coiso. Sem explicação, mas que se sentem. Oh se sentem. E eu acreditei que houve dias que eu senti. Amor. Daquele que me ensinaram. Daquele que cria raízes, dá-nos vida e abalroa-nos a alma.

Vale a pena não acreditar?

[ ♥ ]

14
Fev16

O Amor é um lugar estranho.

Maria

insta.jpg

 

Eu quero falar de Amor.

Não deste estampado em boxers aos corações e em lingeries sexys. Não deste em jantares certinhos perdidos no meio de tantos outros igualmente programados. Não deste que é muito hoje. Tudo hoje e pouco amanhã. Não.

Quero falar de Amor mas deste que nos abalroou algures por aí. Que nos tirou os sentidos dando um sentido. Deste que nos corre nas veias e faz o coração palpitar a cada segundo. Quero falar de Amor. Deste que nos transborda a alma. Que nos rouba o corpo. Deste que nos faz sentir como se tudo fosse a primeira vez. Mágico. Surpreendente. Falar de Amor… deste que nos faz ser mais, que nos soma, que nos acrescenta. Deste que nos faz ganhar um brilhozinho nos olhos, uma cor no rosto e um aperto no peito. Deste que negamos mas que sentimos. Deste que nos leva para a frente como se deixássemos de conseguir guiar os nossos próprios passos. Queria tanto falar de Amor. Deste que nos consome as horas e nos faz perder no tempo. Deste que faz com que não tenhamos idade para as loucuras por amor. Deste que nos faz sorrir dia sim, dia sim. Deste que nos faz querer ter força para ultrapassar tudo. Quero falar de Amor... Deste que primeiro negamos, fingimos não sentir e depois admitimos que nem queremos acreditar mas está lá. Deste de pôr a mão no rosto e ficar a ouvir embevecida quem amamos. Deste que nos faz ficar com um sorriso parvo que todos notam menos nós. Queria tanto falar de Amor. Deste de um Eu e um Tu e um Nós. Deste de palavras partilhadas. Deste que nos faz querer sair por aí de mão dada e de olhares cúmplices. De carinhos tão nossos e de lamechices que jurávamos não ter.

Deste Amor que nos faz aprender todos os dias como a vida é - também - isto!

Mesmo que ao nosso lado não esteja um amor, podemos falar de Amor?

[ ♥ ]

Partilhado em primeira mão no Ansiedades.

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