Dúvidas existenciais! #25
Porque é que as mulheres não são tão amigas das outras mulheres como os homens são dos homens?
(calma, não atirem já as pedras, há excepções)
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Porque é que as mulheres não são tão amigas das outras mulheres como os homens são dos homens?
(calma, não atirem já as pedras, há excepções)
"Se te sentes confortável é porque estás a precisar de uma mudança."
Esta frase que cada vez mais se ouve é o sinal deste tempo de constante inconformidade com a vida que nos passam. Em que nos colocam. Que nos fazem sentir. Se estás ansiosa, estás mal, se estás confortável estás mal. Parece que não há mais meios-termos. E cada vez mais, parece que nos cuticam para estarmos em constante insatisfação para com a nossa vida.
Se te sentes confortável é porque algo está a falhar, dizem.
Não percebo. Sinto que as pessoas gozam menos o estado de felicidade que algo lhes pode dar. E há cada vez mais ansiedade nessa pressão à nossa volta para querermos mais, sempre mais.
Só eu sinto isto?
Estou desde terça-feira a tentar perceber o que o cirurgião escreveu na carta para o médico de família e não lhe apanho uma. Rien de Rien.
Médicos deste país (ou pessoas que os entendem) elucidem-me: porquê esta letra?
Sim, a carta vem aberta, para quê se dar ao trabalho de a fechar se uma pessoa não entende patavina e não?!
Pois que, diz que são 61 dias de quarentena. Mais coisa menos coisa de dias em teletrabalho. Cerca de dois meses em casa com pouquíssimas saídas à rua.
Eis que, ao 61º dia acordo com uma mensagem da ARS Norte a informar que se eu precisar de apoio psicológico entrar em contacto.
Importa dizer que o meu colega de trabalho, também é psicólogo.
Eu cá não acredito em coincidências e vocês?
Isto é tudo muito bonito mas...
O verão está quase passado e em breve andamos ali dentro de roupa e mais roupa e enrolados em duas mantas e corpicho nem vê-lo. O desafio da dieta #barrisalisa2020 está a correr mais ou menos mal mas a minha dúvida é. Aborto a coisa e começo só lá para Julho do próximo ano, ou tenho que fazer todo um outono e inverno a passar frio por não consumir calorias assim mesmo à fartazana ali entre a mesa e o sofá?
Estou a começar a panicar pelo meu futuro (e da minha "dieta").
Há aqueles conhecidos das redes sociais que nunca se lembram que tu existes. E fazem por não existir. Nunca trocam mensagens contigo. Nunca gostam de nada que publicas. Nunca se lembram de ti para perguntar se ainda respiras ou se já foste desta para melhor e nem do dia do teu aniversário por mais que até o facebook faça o favor de ser o lembrete de quase toda a gente.
Mas...
Depois tu já existes para pedir para pôr like na página deles x ou y. Para pôr like naquela foto para ganhar um concurso. Mandam mensagens para divulgar esta ou aquela publicação.
O que se faz a gente desta?
Andor bioleta!
Gosto muito de batons com cores mais fortes, mas é um projecto encontrar batons que "não façam transferência", que não deixem marca - não sei o termo técnico porque vocês sabem a minha relação com maquilhagem.
Atentem, há batons com cores lindas, ficam super bem nos lábios mas depois em dois tempos aquilo desaparece e deixa marcas em todos os sítios.
Pensem comigo, acabei de tomar café e a minha chávena ficou toda esborratada de batom e eu não gostei do que vi. Imaginem eu num "date" com um "perfect match" e o batom fica esborratado em todo o lado. Vai olhar para mim como quem olha para uma "Bridget" - um caos.
Partimos do princípio, de uma educação ou não, mas de valores, de coisas nossas, que as coisas têm que ser minimamente certinhas do "nosso jeito". Erguemos muros, supomos caminhos traçados. Vincamos personalidades. Fazemos de um todo para que a vida ande por ali, pelo tal dito caminho traçado que nos parece, a olho nosso, melhor.
Que sabemos nós de, antes de viver o que quer que seja, o que chega a ser melhor para nós?
Ergui demasiadas barreiras, fiquei fria e direta. Não querendo dar braço a torcer nem optando por algo que é desconhecido e que saia dos parâmetros quase sempre supostos de se manter, naquela linha ténue que é o - suposto - melhor caminho.
Há um dia em que sofremos aquele abanão. Em que o pé falseia e quando damos conta estamos estateladas no chão. Da maneira que sou, a rir. Sim, é mesmo a minha cara. Estatelada no chão e a rir de mim mesma. A rir de me estar a rir de mim mesma, logo a não conseguir parar de rir. Sempre tive essa capacidade. Graç'á Deus. E ali, meio perdida, com a ficha a entrar em conflito pergunto-me, porque já não te permites a sair da linha? A correr riscos? A ver que, o que parece ser do avesso pode ser o teu lado certo?
Entendem o que eu digo? Já sentiram isso na pele?
Permitam-me a expressão e sabem que mais, Sa'foda!
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