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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

17
Fev22

A minha rua é melhor que a tua #12

Maria

IMG_20220217_162557_538.jpg

#aminharuaémelhorqueatua
12:30h toca a campanhia. Uma vizinha e papas ❤

Ando numa roda viva e uma correria entre casa e trabalho esta semana. É o trabalho na empresa. O trabalho de uma casa. A minha Mãe para cuidar.

Tinha acabado de entrar em casa e arregaçado as mangas para fazer o almoço quando vou à porta e ali estava a minha vizinha com uma panela ainda bem quente com papas de nabiças (e eu adoro papas) para o almoço! "Anda lá não te demores ainda estão quentes é só sentar e comer!"

O ser humano ainda tem muito que aprender. E eu sei que nem todos sabem o que é ter vizinhos que viram família. Mas há pessoas do bem. E o bom que é tê-los perto! Principalmente em dias destes sem tempo quase para respirar 🥰 vá eu e os meus também devemos ser pessoas do bem para merecer isto ❤

A minha rua é melhor que a tua. É isso!

16
Jan21

A minha rua é melhor que a tua #11

Maria

IMG_20210116_142918_035.jpg

 

12:45h toca a campanhia. Uma vizinha e isto ❤

O ser humano ainda tem muito que aprender. E eu sei que nem todos sabem o que é ter vizinhos que viram família. Mas há pessoas do bem. E o bom que é tê-los perto!

Eu sei que muitos não sabem sequer o que isto é. Mas é isto que me faz gostar tanto de viver aqui. A minha rua é melhor que a tua. É isso.

23
Mar20

A minha rua é melhor que a tua* #10

Maria

Ouvi algures que estamos numa época em que "tu escolhes ser o vizinho que quiseres".

E automaticamente lembrei-me que nas grandes cidades, nos grandes prédios de vários apartamentos, ou mesmo em prédios mais pequenos as pessoas não se conhecem. Às vezes não sabem quem é o vizinho da frente e muito menos alguma vez falaram com o vizinho do lado. Alguns nunca se cumprimentam e muitas vezes nem ajudam a segurar a porta ou a fazer o elevador esperar porque não lhes está no sangue, acho eu.

Eu nunca vivi assim. Sou da aldeia. Todos se conhecem (acham que sabem o que é e o que não é). Grande parte cumprimenta-se. E muitos são os que estão lá para ajudar. Sem ser por força do intrometer-se onde não é chamado ou pela cusquice.

Para quem me segue não é segredo que A minha rua é melhor que a tua e que tenho os melhores vizinhos do mundo. E em tempo de quarentena é ver-nos todos os dias à varanda a perguntar está tudo bem? Sim, aqui é assim que nos tratamos. Que nos vemos uns aos outros. Que ansiamos por estarmos todos lá fora na rua sentados na conversa. Ora no meu passeio, ora no muro da casa da vizinha, ora no passeio da casa de outro. 

Na casa ao lado moram os meus compadres e por isso vejo a minha afilhada todos os dias, e já não sei bem o que lhe dizer assim que diz que quer que eu vá lá, ou que quer vir cá. Que quer o meu pai ou a minha Mãe e que ainda me diz "anda mainha busca-me que tou pesa".

Em tempo de quarentena isto alivia. Falar à distância de uma varanda. Saber deles. Aliviar o estar cá dentro nem que seja só mesmo para saber que graças a deus continua tudo bem. 

Há sempre um bom dia, boa tarde ou até boa noite. Um sorriso e um bater o pé com um rais'que parta isto. Mas aqui juntos, ainda que separados pelas casas, as varandas suportam-nos.

E desse lado, conhecem o vizinho da frente, ou quando estão à varanda nem sequer cumprimentam o do lado?

E Eu sei que muitos não sabem sequer o que isto é. Mas é isto que me faz gostar tanto de viver aqui. A minha rua é melhor que a tua. É isso.

IMG_20200323_222413.jpg

 

* [e tenho o melhor lugar para tele-trabalho a ver o melhor pôr do sol]

15
Fev19

A minha rua é melhor que a tua #9

Maria

Ontem quando cheguei a casa, o comer já estava no forno quase quase pronto. A mesa para o jantar também já estava posta e inevitavelmente reparei com um prato a mais. "eu não trouxe ninguém para jantar cá a casa" digo eu, acompanhada de uma gargalhada que acabou por ser geral. Diz o meu pai "ainda vais ter um first date sem contar!", mais gargalhadas claro!

Não, diz a minha mãe. Sabes, hoje vem cá jantar a vizinha (uma vizinha que mora sozinha). Disse-me que hoje o filho não vinha jantar com ela e eu, como fiz comer que chegue disse-lhe para vir cá jantar connosco. Afinal de contas ela também me tinha dado umas batatas um dia destes. Vá, e hoje é um dia de amor. 

Compreendem agora quando eu digo que a minha Rua é melhor que a tua? Pois, é isto. E a minha Mãe é a maior. Óbvio!

13
Fev19

A minha rua é melhor que a tua #8

Maria

Está um dia incrível. A puxar um bom dia de Primavera em pleno Inverno. Mesmo que hoje tenha saído de casa pela manhã com os termómetros a marcarem quatro míseros graus, agora à hora de almoço está um quentinho bem bom e um sol (que faz mal) que é um desperdício não aproveitar.

Fui por isso almoçar a casa e aproveitar as minhas duas horas de almoço. Acabei de almoçar e vim sentar-me ao fundo das escadas, ao sol. Os meus pais também. Apareceu logo a minha afilhada com a mãe. Apareceu também uma outra vizinha que nos ouviu falar e ali se sentou para dar duas de letra. Apareceu de seguida mais outra (minha ex sogra por acaso) que aproveitou para nos trazer uma abóbora do seu quintal. E mais dois dedos de conversa.

Eu podia ter aproveitado o fim da hora de almoço para passar no café ou na padaria para um cafezito e coisa e tal. Mas eu gosto daquela convivência. Eu gosto dos meus vizinhos. Eu gosto do dar e receber que ali se consegue. Eu gosto das conversas sem serem intrometidos. Eu gosto das ajudas que somos todos uns para os outros. Eu gosto de lhes perguntar se está tudo bem, porque continuam a ser os primeiros a aparecer se estou doente.

E por isso me custou ainda mais, quando me levantei peguei na mala e soltei um até logo que tenho que ir trabalhar.

Eu sei que muitos não sabem sequer o que isto é. Mas é isto que me faz gostar tanto de viver ali. A minha rua é melhor que a tua. É isso.

10
Jan19

Viver na aldeia, dizem, é chato!

Maria

Dizem.

Eu dou mais um exemplo de que, se calhar, não é bem assim.

Ontem durante a tarde mandaram-me um recado aqui na empresa, que ao fim da tarde, o dono de uma empresa vizinha fazia anos e ia fazer patuscada para passar lá.

Eu, quando acabei de trabalhar, e toda ranhosa que estava só queria ir embora. Meti-me no carro e ala que se faz tarde. Mas, ao passar em frente à empresa onde estavam todos fizeram-me paragem e nem pensar em ir embora sem petiscar nada. E foi assim que comi duas sandes com carne de espeto quentinha a fazer na hora e um copo de tinto. Até fui embora mais aconchegada.

Isto nas cidades não existe. E também não existe em todos os lados. Mas ainda existem vizinhos dos bons. Eu moro na melhor rua do mundo, mas às vezes também me convenço que trabalho num dos melhores sítios. Vizinhos bons e boas pessoas não vêm declaradas. E sabem tão bem.

25
Set18

A minha rua é melhor que a tua #7

Maria

Lembram-se do meu vizinho que a família não ligava nenhuma e que era ajudado por todos lá na rua? Devido à doença, abandonou a casa onde estava, neste momento está num hospital a ter cuidados continuados. Infelizmente nunca mais o vi, mas vamos sabendo notícias, sei que já tem familiares que o visitam, sei que não fala desde o seu internamento no IPO e poucas visitas pode receber porque fica muito ansioso por não poder falar e ainda é pior. Infelizmente. Mas lembro-me imensas vezes dele e sei, que se ali continuasse todos os vizinhos o continuavam a ajudar...

Como disse ele saiu da casa onde estava e foi para lá viver um casal idoso. Deram-se as boas vindas e nunca houve muita conversa, a senhora lá anda na sua vida e o senhor é acamado. Só há uns dias após comprar uma máquina de lavar roupa pediu-me se lá podia ir explicar como a coisa funcionava. E eu lá fui. Agradeceu-me de cada vez que lhe expliquei alguma coisa.

Na sexta-feira à noite estava a chegar a casa e ouvi uns gritos. Esperei para ver de onde vinham e ouvia alguém a chorar desesperadamente. Estava eu ainda na rua quando a minha mãe vem cá fora também com o barulho. Apercebemos-nos que era da casa dessa vizinha. Corremos até lá, encontramos outra vizinha também a lá chegar e... a senhora estava desesperada. Tinha acabado de receber a notícia por telefone que o marido falecera no hospital para onde tinha seguido durante a tarde.

A senhora na casa dos oitenta anos por volta da meia noite e meia recebeu aquela notícia sozinha em casa. Já tinha chamado a filha mais próxima. E ficamos ali a tentar acalmar aquilo que nestas alturas não se acalma. O coração de quem ama. Chegou outra filha e estávamos nós, as vizinhas que se aperceberam ali com o sofrimento daquela mulher.

Já mais tarde, quando começaram a chegar familiares, retirei-me para fora de casa e ali à porta uma das filhas agradecia o termos ido logo lá. Vezes sem conta agradeceu.

E Eu só pensava no quanto os vizinhos nos podem ser.

Não lhes retiramos a dor. Mas não assobiamos para o ar enquanto o "vizinho do lado" esmorece aos poucos.

Eu já disse que a minha rua é melhor que a tua? A minha rua é melhor que a tua. É isso.

29
Mai18

Dia dos clips e a melhor história a contar.

Maria

Rádio Comercial diz que hoje é dia dos clips, então não posso deixar de contar a melhor conversa sobre eles mesmos que já aqui contei.

No trabalho com um indivíduo:

- Arranje-me um coiso desses. Como é que se chama isso?

Eu: Clips!

- Clips?? (olhando e apontando lá para fora) Então e clips não são aquelas árvores?

...

...

Eu: Não. Aquelas árvores são eucaliptos.

Repost: Conversas... Ups! *35*

11
Dez17

A tempestade "Ana"!

Maria

Ontem era dia de tempestade "Ana". O alerta tinha sido dado e os avisos mais que distribuídos. O Norte estava em alerta com aviso vermelho, devido principalmente ao vento forte. Seria então um típico domingo morrinhento dentro de portas. Como sabem, moro ali um bocadinho abaixo do Pólo Norte, numa terra que tem o vento como nome do meio, mas... aquilo que vi e ouvi ontem ultrapassou tudo aquilo que me lembro de até à data ter ouvido. Mesmo ali naquele pedaço de terra que já se vai habituando em ser conhecido como a terra do vento.

Durante a tarde tive uma única fuga de casa, para ir dar colinho à afilhada mai'nova, que mora tão longe como a casa ao lado e já aí o vento estava forte, o que me fez quase cair pelas escadas abaixo e como era impossível abrir um guarda-chuva foi correr o mais que pude e nem assim evitar ficar toda encharcada.

A coisa tendeu a piorar, aliás como era o alerta - entre as 20 e as 2 horas da manhã de hoje.

Tinha-se combinado ver o jogo do [meu] FCP juntos, mas foi abortada a saída de casa visto que o tempo não estava propício e muito menos convidava. Já depois do Porto marcar os 2 ou 3 primeiros golos tudo começou a intensificar-se.

O barulho cá fora assustador. Cada vez mais. Parecia que as persianas estavam a tentar ser arrancadas. Ouviam-se barulhos estranhos no exterior da casa, mas fora de questão ir espreitar. Aquilo assobiava por todos os cantos. E eu enrolada na mantinha só pedia para que aquilo passasse rápido. A chuva até não era muita, mas o vento. Minha nossa o vento era claramente sentido. Até que por uns segundos - gigantes - aquilo estremeceu tudo. Barulhos muito fortes e a luz foi abaixo. Ficou-se ali às escuras a ouvir-se o tumulto que se passava cá fora. 

De repente acalmou.

Um silêncio assustador. Depois daquela rebeldia toda. Continuou-se sem luz.

Abri uma das janelas e espreitei cá fora. Consegui ver que a rua estava cheia de restos de uma placa de pladur. Não quis ver mais. Estava frio. Fechei a janela, ainda sem luz e deitei-me.

Eu, que tenho insónias e que para dormir é os cabos dos trabalhos passei quase a noite em claro. Sempre em alerta quando começava a soprar um pouco mais. Depois foi a chuva.

A luz voltou. Liguei-me à internet e vi as ultimas actualizações. Infelizmente muitas ocorrências. Só queria dormir e que tudo já tivesse passado.

Acordei ainda escuro e esperei que se fizesse luz. Abri a janela:

 

20171211_082820.jpg

 

Está frio. Nevou na serra e começa a sentir-se o gelo. A chuva continua. Não usei a estrada habitual para o trabalho porque nestas alturas fica bastante perigosa - nem imagino como esteja. Vim por uma alternativa. Mesmo assim, vi árvores caídas. Acidentes. Condutores com condução irresponsável face ao estado das vias. Bastante sujas. Muitas folhas. Ramos de árvores. Terra. Escoamentos entupidos. Lençóis de água. Placas destruídas. Outdoors arrancados. Estruturas feitas num oito.

Cheguei ao trabalho bem depois da hora de entrada mas bem. Todo o cuidado a conduzir é pouco.

Já no trabalho, a chuva intensificou-se e houve um trovão que iluminou todo o escritório.

Eu disse. O inverno quando viesse ia trazer tudo aquilo que tem atrasado em chegar.

Que se fechem as portas da serra que está a ficar um grizo mais ou menos e é esperar que não hajam muitos mais estragos.

E coragem Maria! Coragem! Tu sabes, a vida não é fácil para quem mora ali um bocadinho abaixo do Pólo Norte.

16
Dez16

Peripécias deste lugar à beira Pólo Norte plantado.

Maria

2 graus*. mãos geladas. pés nem os sinto. casaco de pêlo apertado. AC a dar as ultimas (que é como quem diz a funcionar mal com certeza). chuva (partículas de gelo leia-se). nevoeiro. diz que neva nas montanhas mas nem as montanhas hoje consigo ver. garganta inflamada. dores no corpo.

Posso encolher-me dentro desta bola de pêlo e hibernar? Volto no verão!

(e ainda há quem diga que gosta mais do inverno, até dói)

Coragem Maria! Coragem! Tu sabes, a vida não é fácil para quem mora ali um bocadinho abaixo do Pólo Norte.

*e estou no trabalho que em casa normalmente ainda desce cerca de 2 graus!

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