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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

09
Mar23

Este país não é para velhos - o tanas!

Maria

Este país não é para velhos

 

Volta e meia, infelizmente, estas notícias sobre os maus tratos a idosos, principalmente em lares entram-nos pela "porta adentro" e dão-nos uma chapada da realidade por este país fora à qual, muitas vezes temos os olhos com "óculos de sol" que nos protegem de tamanhas barbaridades que acontecem dentro de paredes. Umas vezes na casa ao lado, numa família que não respeita o mais velho, o idoso que muitas vezes precisa de cuidados especiais, outras vezes, dentro de quatro paredes onde alguém confiou deixar um idoso à mercê de indivíduos que valem pouco.

Nós sabemos, todos, que os lares escondem muita coisa, principalmente lares ilegais, que pessoas recorrem por talvez os valores dos lares legais não serem para o bolso de qualquer idoso ou família neste país. No entanto, quero sempre acreditar que se vai em busca de algo com condições para "os nossos". E vejamos, se até nos lares legais há tanta coisa má...

Dentro das famílias já temos assistido também infelizmente a notícias de maus tratos, logo não fico assim tão espantada quando vêm de lares. Eu sei que à partida quem tem, quem gere e quem trabalha num lugar destes tem que estar apto para o fazer e ter acima de tudo respeito por quem ali vai encontrar.

É difícil aceitar que alguém compactue com estes maus tratos. Sejam com a falta de higiene, de coisas básicas, com a falta de comida ou com a violência verbal ou física.

Eu tenho uma ligação muito grande com a minha família. Sou muito família. E tenho familiares em lares. Que pagam um balúrdio para lá estar e que jamais pus a hipótese de não terem qualidade de vida lá. Mas convém sempre estar de olho. Perguntar sempre. Visitar. Sim visitar o lar, as pessoas não vão lá parar e depois deixam-nas lá sem qualquer visita, não deveria acontecer.

São assuntos delicados, mas que para quem tem respeito pelos mais velhos custa a entender.

Hoje em dia nada é fácil, parece que andamos sempre a mil à hora ainda que no mesmo sitio sem tempo para nada e para tudo o que só nos interessa. Sem paciência. E cada vez mais, os mais novos, talvez percam esse sentido de família e respeito pelos velhos deste país.

Nós lá chegaremosE eles. E sinceramente acho que seremos pessoas mais solitárias que os velhos do nosso país neste momento, porque infelizmente cada vez mais eles são descartáveis porque o ser humano está mais egoísta e só pensa naquele que se move à volta do seu umbigo... um dia vai sentir-se na pele o que é ser-se velho e os olhares de "empata" que certas pessoas mandam.

Hoje ama-se menos, com menos respeito, com mais inseguranças e com menos valores. Com muitas expectativas em pouco empenho. Numa experiência que é viver muito o hoje, em que não se investe, não se trabalha no outro, em que o desistir é mais fácil.

Sejamos mais empáticos com essa luta que é geral aos nossos idosos - a incerteza do amanhã, a conquista de um lugar bonito na vida de outros, o carinho, agradecimento e compreensão.

Este país é deles, antes de ser nosso.

Podem sempre acompanhar todas as novidades pelo Facebook. Ou pelo Instagram - @sorrisoincognito 》

▪Texto em destaque na página do @SAPO

11
Jul22

A peça chave na decoração

Maria

Cada vez mais apostamos em modernizar as decorações lá de casa. Porque também queremos nos dias que correm sentir o conforto numa casa mais clean, com apontamentos que façam a diferença mas que não ocupem a pecar pelo excesso, certo?

 

Trago-vos uma ideia bem actual e cada vez mais procurada. Os autocolantes de parede, adesivos decorativos são cada vez mais uma tendência, uma solução inovadora e moderna face a anteriores alternativas de decoração. 

Na GoodVinil, uma empresa - "nossa" - portuguesa sediada em Braga, podem encontrar diversas opções de vinil autocolante: autocolantes decorativos, murais de parede e ainda tapetes de vinil. 

E o mais interessante é que podem personaliza-los ao vosso gosto. É grande ideia não é?

Conseguir dar o nosso toque pessoal numa peça chave na decoração de uma divisão é tudo o que se quer.

No final e porque muitas vezes, quando por exemplo a opção recai por um papel de parede de grande dimensão que será a peça chave de uma divisão, também ela tem que estar em perfeita harmonia com o espaço e isso requer tempo e imaginação, logo podem contar com a ajuda dos variados filtros separados por temáticas e estilos na galeria da loja online. O difícil vai ser escolher!

Para quem está em modo babyboom têm autocolantes de parede infantis para o quarto do bebé só maravilhosos.

Espreitem a loja online da GoodVinil e percam-se na vasta variedade de temas que têm à disposição e dêem asas à imaginação num qualquer cantinho lá em casa.

Já conheciam o site? Gostaram das minhas sugestões?

 

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02
Dez20

"É Natal sempre que damos aos outros o amor que temos pelos nossos"

Maria

"É Natal sempre que damos aos outros o amor que temos pelos nossos.

Foi o que tanto e tão bem fizeram, neste ano de 2020, os profissionais de saúde, dos transportes, do comércio e da restauração, bem como as forças de segurança, os bombeiros, os professores e muitos outros na sua missão de levar esperança e conforto a cada um de nós. Esta é a nossa homenagem a todos eles."

 

Das publicidades com lições dentro. Que vídeo bonito.

10
Nov20

De volta ao teletrabalho

Maria

Depois dos 67 dias em teletrabalho no início da pandemia se me dissessem que voltaria ao teletrabalho não acreditaria. Porque quis que aquilo tivesse sido um exemplo pontual. Porque quis muito pensar que as coisas fossem realmente melhorar. Porque quis muito acreditar que tínhamos tempo suficiente para "programar" um novo ataque/vaga. Porque quis acreditar que medos os há mas que não os varremos para debaixo do tapete e sim os enfrentamos. Porque quis muito acreditar em pessoas. Ter fé nelas. Achar que as pessoas não precisam ser obrigadas a fazer algo e a fazê-lo por si. Eu, numa pontada de loucura acreditei, até chegar aqui ao início desta nova vaga e ver que a inconsciência das pessoas é ainda surpreendente. Que conseguem ser piores que aquilo que uma pessoa pensa. Que conseguem mesmo perante uma pandemia dar voz ao seu umbigo e não pensar em comunidade, no próximo, nos amigos e na família. Sobretudo nos mais velhos. Nas "presas mais fáceis". Nos mais vulneráveis.

(aqui foi uma festa de anos que originou talvez o maior número de casos positivos ao mesmo tempo, isolamentos e pessoas que omitiram estar na dita festa... festa que originou com que familiares da pessoa que fez anos chegassem a estar internados - pessoas que perderam qualquer credibilidade como seres humanos para mim)

E isto, oh pá, isto é muito triste.

O caminho mais fácil é talvez apontar o dedo. A quem? Ao governo que numa visão ampla pode parecer quem está mais à mão de semear para ser escrutinado e por ser um alvo fácil de atacar. De apontar. De crucificar. E de dizer que não valem um chavo.

Sim, nós sabemos que isso é muito fácil de fazer. Principalmente por quem não dá "voz" ao seu direito de voto e deixa para os outros. Principalmente por aqueles que acham não ter que olhar para o que eu faço mas para o que os outros fazem..

Fácil.

Se calhar, a maioria dos que têm uma voz mais activa insultando o governo pela actual situação são mesmo aqueles que, no perímetro dos seus actos e valores, continuam a sair, a ir a festas, a abraçar os amigos e família. A não fazerem uso da máscara. A não manterem distâncias sociais. A não acharem que isso bate a qualquer porta (normalmente só à do vizinho). A não acharem necessário uma quarentena ou mesmo um isolamento porque não querem saber. A omitirem sinais.

Eu não quero com isto dizer que, concordo com todas as medidas e decisões que o governo toma, longe disso, mas continuo a achar que, por cada insulto que leio ao nosso governo a cada nova medida, algures por aí há uma criatura que infecta um membro da família pelos seus comportamentos inadequados e continua a assobiar para o lado.

Sim, há pessoas, jovens, adultos, que ainda continuam a assobiar para  ar.

E eu que concordei com o Costa quando ele disse que era melhor ele nos aconselhar a uma coisa que nos obrigar... não sei onde estava com a cabeça a achar que certas pessoas percebiam a mensagem.

Não perceberam.

E eu não percebo as festas. Não percebo os casamentos e que me desculpem quem casa, mas nesta altura não percebo. Não percebo as festas em família ou com amigos com grandes aglomerações. Mas não consigo mesmo entender as festas na rua (porque não conseguem fazer em sítios fechados muitas vezes) e onde todos se juntam para grandes brindes, danças, e chegas para cá.

Eu que adoro festas. Sou tão de abraços e brindes. Jantaradas e saídas para conversetas e gargalhadas. Eu que adoro a minha família. Que sempre tivemos todas as desculpas do mundo para viver em convívios em casa uns dos outros. Eu que tenho família fora que não vejo quanto gostaria. Eu que tenho familiares a linha da frente que não abraço há meses e faz-me falta. Eu que não tenho estado com os meus amigos, que não vejo a minha melhor amiga há meses...

Eu que tenho a minha Mãe que foi operada e ficou ainda mais vulnerável e evito estar com ela sem máscara (mesmo dentro de casa usamos máscara durante quatro semanas) que comemos distanciados e que reduzi ao mínimo necessário qualquer saída em prol do outro... não consigo perceber as atitudes de certas pessoas.

Isto é triste.

Um dia destes entrei numa loja aqui à beira de casa, para ir buscar uma encomenda que tinha feito e vejo alguém na loja que sei que há pouco tempo tinha dado positivo (por causa da tal festa até) e pensei para os meus botões, qual a necessidade daquela pessoa estar ali, não trabalha, só costuma dar à língua aqui ali e acolá e não consegue manter o rabo em casa, acreditando que já tivesse passado a quarentena, mas que poderia manter-se resguardada visto que ver as novidades de uma loja de roupa não me parece um bem necessário. Sair por sair continua a ser o dia a dia de pessoas que não se interessam pelos outros. Mas que esperam que se interessem por elas quando forem entupir os hospitais por terem uma mentalidade de amendoim...

A culpa de estarmos como estamos é das pessoas que não tiveram actos conscientes. Perdão - que não tiveram e não têm.

 

Isto para dizer que estou desde sexta-feira em teletrabalho e do alto da minha janela, com um mundo meio virado do avesso, tento buscar a paz necessária para garantir a minha sanidade mental para conseguir fazer o meu trabalho, para conseguir proteger os meus, para tentar evitar entupir a linha da frente, para tentar organizar os meus medos, frustrações e ansiedades. Para tentar ser melhor pessoa, como sempre tento todos os dias. 

Não quero com isto dizer que agora vamos todos enfiar-nos dentro de casa e fazer de conta que não existe nada lá fora. Mas evitem saídas desnecessárias. Pessoas que raramente ficam doentes a precisar de cuidados hospitalares ainda consigo perceber a vossa estupidez mas isto está longe de acabar e os hospitais vão falhar ainda mais nas respostas. Porque eles tentam ser super-heróis, mas nós sabemos que os super-heróis às vezes só existem na nossa cabeça. E isto não é só Covid-19. Os serviços hospitalares são muito mais que isso...

Pensem um bocadinho. Se não for pedir muito.

Cuidem-se e cuidem dos outros antes deles precisarem mesmo  

01
Nov20

Sweet November

Maria

Novembro de há uns anos aqui passou a ser um mês agridoce. Das melhores lembranças às um bocadinho menos boas. Do aniversário de uma das pessoas mais importantes na minha vida ao cuticar feridas abertas de outrora. Novembro passou a ser um mês muito bom para ser um mês assim assim.

E chegamos a este Novembro de 2020, a este dia 1 longe do que habitualmente se faz, estar em família.  Com família,  com abraços,  conversas em dia, partilhas e gargalhadas. Hoje estamos longe disso e como se não bastasse, aqui #umbocadinhoabaixodoPóloNorte fazemos parte destes 121 concelhos com regras mais apertadas a partir já do dia quatro.

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[ da minha janela ]

Algum dia pensei escrever isto? Jamais!  Mas o caos lá fora assim obriga a este recolhimento obrigatório e sabe Deus, nos próximos dias mais o quê. Mas a pandemia está à nossa volta. A crescer tipo erva daninha de forma invisível e tão surpreendente como quando apareceu em Março mas agora com mais força e com um sistema de saúde de mangas arregaçadas mas a desfazer-se nas costuras para aguentar a pressão. E a nós cabe-nos fazer o melhor pelos da linha da frente e pelos que estão a lutar contra o "bicho" - ficar em casa. Reduzir contactos. Sair o menos possível. Ser cautelosos. Cuidadosos. E lembrar-nos sempre dos mais velhos.

Ainda hoje cá na terrinha uma senhora idosa faleceu com covid-19 e foi levada para o cemitério sozinha porque quase toda a família está infectada. Que tristeza esta nos corações destas pessoas de não se poderem despedir e acompanhar estes últimos minutos da pessoa referência de família? É tão triste... e é preciso lembrar que cada um de nós é um agente de saúde pública e por não acontecer só aos outros, todos os cuidados são poucos...

E de repente "Sweet November" soa mesmo só a título de filme...

Cuidem-se e que Novembro consiga superar este caos e trazer-nos alegrias!

O mais doce possível Novembro a todos 🤞🙏🌈

 

21
Ago20

Férias fora, cá dentro ❤

Maria

Já cá estou desde terça. 

A saga do teste acabou com a marcação em Vila Real porque faz testes ao fim-de-semana e o Porto não (?!) E para quem faz viagem à terça ou quarta não há outra hipótese quase.

No dia seguinte tinha o resultado por email. E no dia seguinte viajei para a Madeira. Correu tudo muito bem mas tenho que dar a minha opinião sobre o processo de viagem. Dentro do avião.  Mais que haver o cuidado de quem é primeira classe, quem é premium ou quem comprou a tarifa mais baixa, neste momento o mais importante deveria ser quem fez teste antes ou não.  Estou pouco a lixar-me quem ia em primeira classe ou quem vai em económica. Mas sinceramente depois de eu ter feito cerca de 140 km para fazer um teste e fui negativa custa-me não saber se a pessoa que está sentada ao meu lado fez deste ou poderá estar infectado. Não haver divisão disso deveria ser punido. Porque depois quando entro no aeroporto, seguir uma linha "free pass" e separar-me das pessoas com que vim até então é só estúpido. E eu não vim numa low cost vim na TAP e condeno que não tenham feito esse cuidado.

Posto isto. Aterrei na Madeira há uns dias e estou por cá a aproveitar.

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Boas férias a todos!

05
Ago20

Testes à Covid 19 : Madeira VS Açores

Maria

MADEIRA.png

 

A Madeira foi a primeira a chegar-se à frente com a ideia de para entrar em território Madeirense tem que fazer-se um teste. Tudo bem e concordo com a medida. E eles assumem os custos. 

Os Açores foram atrás da ideia, mas anteciparam-se à coisa e na volta assim que isso começou já tinham acordo com mais de cem laboratórios espalhados por todo o país.

A Madeira abriu com um laboratório em Lisboa. Apenas dias mais tarde. Abriu Coimbra. Mais tarde um no Porto, há cerca de uma semana e pico um em Vila Real e recentemente em Barcelos.

A partir daqui, já não está tudo bem.

[Açores 1 x 0 Madeira]

Marcação de testes à Covid 19 para os Açores, consegui marcar com menos de uma semana de antecedência do vôo e no mesmo dia em que enviei um email para um laboratório no Porto, passadas poucas horas, recebi logo um email de confirmação do mesmo.

Marcação de testes à Covid 19 para a Madeira, mandei email para marcação para o Porto e passados quatro dias respondem-me a dizer que não têm hipótese. Mandei email para Vila Real a pedir marcação no sábado dia 25/07 e mais de uma semana e meia depois ainda estou à espera de resposta... (se tivesse viagem entretanto já foste!) e nem vou comentar o atendimento telefónico que recebi ao ligar na passada sexta-feira para pedir informações.

Sendo que, para passageiros com viagens marcadas às terças e quartas-feiras (como é o meu caso - olha o karma) ainda têm outro senão: os testes têm que ser feitos ao fim-de-semana e para isso não há - ainda - solução, quando já passou um mês de terem aberto as portas aos turistas e há AINDA MAIS essa anomalia.

"Não é possível realizar testes aos sábados, domingos e feriados. Os voos que saem às terças e quartas-feiras para a Madeira nem sempre poderão ser agendados neste ADC. Estamos a trabalhar para resolver esse problema." uma das respostas recebidas.

E depois ainda leio comentários de Madeirenses a dizer que se o povo tivesse consciência não ia para lá fazer o teste só no aeroporto. O que se esquecem é que há todo um processo que ultrapassa quem tem viagem marcada para ir. E que quer mesmo fazer o teste antes. E que não se importa de fazer mais de  70 quilómetros (s-e-t-e-n-t-a para cada lado) para o fazer.

O que me cutica a paciência é não trabalharem bem quando fazem propostas deste género.

E anda uma pessoa a pagar um balúrdio para uma viagem dentro do nosso país e é toda uma dor de cabeça para fazer férias cá dentro. Que já quase não apetece.

(e eu não vou propriamente por férias, mas para reencontrar família!!)

Sinceramente...

 

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 ▪Texto em destaque na página do @SAPO

22
Mar20

Não há agasalho que nos proteja de pessoas frias. O resto dá-se um jeito

Maria

Às vezes ainda me surpreendo com as pessoas. Não devia.

Enquanto há todo um esforço para não se sair de casa.

Enquanto uns fazem tele-trabalho. E empresas fecham.

Enquanto uns têm que fechar os seus próprios projectos, lojas, empreendimentos, o pão de cada dia.

Enquanto uns fazem isolamento/quarentena voluntária.

Enquanto uns não visitam a família.

Enquanto uns adiam casamentos, batizados, festas comemorativas...

Enquanto uns não festejam o aniversário com a família e amigos. 

Enquanto uns ficam isolados e completamente sozinhos em casa.

Enquanto as escolas fecham e todas as crianças vão para casa.

Enquanto pára o futebol.

Enquanto uns dão concertos a partir de casa para animar a malta.

Enquanto uns dão aulas de fitness, exercício físico, zumba, o que seja - de casa - para nos manter activos de casa.

Enquanto há pessoas que gostavam de ficar com os seus em casa e arriscam todos os dias a ir trabalhar para os restante de nós termos o necessário.

Enquanto uns arriscam a vida para agarrarem a vida de outros - Obrigada!.

Enquanto uns não conseguem fazer a ultima cerimónia merecida a um ente querido.

Enquanto há pessoas que têm família internadas que já não visitam alguns dias...

Enquanto há pessoas que se disponibilizam a ajudarem os mais necessitados e os mais idosos.

Há outros que num dia de sol, vão passear para as marginais, para as praias, para o calçadão, para o raio que as parta porque isso não vale e pode ser evitado sem custo. Sim sem custo, poupem-me - a mim e a todos aqueles que adotaram o #ficaemcasa.

IMG_20200322_223836_770.jpg

 

Em tempos escrevi - Não há agasalho que nos possa proteger de pessoas frias. Distantes. Amargas. De pessoas que não olham para o lado, que não sentem os outros, que não se dão. Pessoas que não sabem sorrir. Ajudar. Ver além do seu mundo.

E é tão isto. Enquadra-se. Não se entende essas pessoas. Não se entende como fazem isto. Não percebo pessoas - destas. Não consigo.

17
Mar20

Aqui, um bocadinho abaixo do Pólo Norte

Maria

Acho que nunca pensei na vida escrever um post assim. Acho que nunca me passou pela cabeça algum dia o fazer. Mas como a mim, acho que a muito de vocês. Isto era mesmo coisa para nos passar ao lado e não chegar cá. Até que chegou, está para ficar e a nossa melhor arma para o enfrentar é tentar ficar saudáveis em casa.

Ontem, depois de dois dias em casa, fui trabalhar. E não vi lógica nenhuma nisso (eu e a cagufa que tenho, e quem me segue algum tempo sabe, das minhas crises de garganta e neste momento não pode haver a hipótese de ter que ir a correr para um hospital fazer nebulizações com corticoides) de ter que me deslocar para o trabalho e expôr-me. Mas isso acho que devia ser para quase todos possível. Porque as empresas de hoje ou amanhã terão mesmo que fechar e é melhor fechar com pessoas saudáveis que com pessoas já doentes. Mas somos o país do "logo se vê".

É verdade, peguei literalmente nas minhas trouxas e montei o escritório cá em casa. Não é fácil. Não tenho o espaço que preciso, mas uma pessoa dá o jeito para que as coisas se façam. Há muito skype e messenger para o trabalho e para as outras empresas com quem trabalho.

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Eu, que trabalho maioritariamente com o estrangeiro e estou a ver os próximos tempos bem difíceis, vou tentar manter as coisas alerta desde casa. Aqui, com esta vista, perdida nas montanhas, no rio, com ar puro (espero) e a fazer figas "vai ficar tudo bem".

Espero que desse lado se mantenham também seguros. Se possível em casa. E se andarem na rua para o essencial tenham cuidado.

Aos profissionais de saúde continuo a agradecer, após estes dias , o incrível trabalho que estão a fazer e os riscos que estão a correr do trabalho em excesso e das poucas horas a descansar. OBRIGADA!

Coragem Maria, coragem. Tu sabes, a vida não é fácil para quem mora ali um bocadinho abaixo do Pólo Norte - mas desta vez - acredito que não seja muito mais fácil para quem vive nos grandes centros!

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