Suicídio?
Não me fodam e desculpem a expressão (mas esta minha veia nortenha nestes casos não me deixa dizer três frases sem um palavrão). Adiante. Suicídio? Não. Se o tal Andreas Lubitz, copiloto do voo da Germanwings que fez, segundo investigação e na base do que vão para já divulgando, embater o A320 contra as montanhas dos Alpes Franceses se quisesse suicidar há mil e uma maneiras para o fazer sem pôr em causa terceiros. Ao pôr para mim já não se trata de suicídio. E já aqui falei uma vez, e entendo que muitas vezes até para cometerem suicídio é preciso ter coragem, para chegar à hora H e seguirem em frente no que estava ou não planeado, mas no caso deste não. Foi um cobarde. Não quis morrer sozinho. Não se interessou por matar outras 149 pessoas e fazer sofrer cada família e amigos de cada um. E quis estandartes para a sua morte. Porque vamos lembrar sempre desta tragédia, mas não mais que por um acto de cobardice, estupidez, e sei lá mais o quê para não abusar das palavras que se me atravessam na garganta.
Sim tudo na base da especulação, por isso mesmo, posto isto que disse, digo-o apenas baseando-me no pouco que ainda há do que aconteceu ali. Mas a ser verdade, oh Deus, que se a mim que não conheço ninguém que lá ia naquele voo me revolta, me dá uma raiva que chega a tirar ar, não imagino a família, aqueles que perderam alguém que ia naquele voo.
Suicídio? É tirar a própria vida. Tirar a de mais 149 pessoas é um assassino sem escrúpulos, cobarde. Frio.
Depressões? E quando é que é possível não avaliarem uma pessoa que leva "nas suas mãos" tantas outras vidas? Se alguma vez tivesse já sofrido de qualquer situação que lhe mexesse com o psicológico deveria ter sido afastado. Não se brinca com a vida das pessoas e isto põe muito em causa.
E depois lá vem o 8º pecado mortal. E as regras imediatas para a obrigação da presença de dois membros da tripulação em qualquer momento em qualquer voo. E já agora, minha opinião, teste psicológicos mais vezes, é que uma pessoa sabe o que não faltam por aí são maluquinhos.
24 de Março de 2015 ficará marcado por mais esta tragédia no mundo da aviação com a morte de 150 pessoas.