Oh Porto, oh [meu] Porto!
O Campeonato ainda tem muito ponto para ganhar, ainda há muito caminho para percorrer, ainda há muita relva para pisar. Não me interessa. Hoje posso dizer que estou triste. Desiludida. Saudosa. Mas nem quero ir por aí e dizer de quem me traz saudades ao lembrar do [meu] Porto que sempre me apaixonou. Olho para a equipa e não vejo muitos que consigam agarrar a camisola com garra a gritar pelo Porto e a dar três murraças no próprio peito. Mas todos aqui sabem da minha paixão pelo Quaresma (só um exemplo). Porque ele era a cara de um jogador que comia relva a ser preciso para chegar à frente. Há coisas que não valem a pena. Há jogadores que querem ser do Mundo e há jogadores que querem ser o mundo de onde estão para talvez por aí serem do mundo.
Só querem saber de milhões, esquecem-se de ser campeões. Da história. Da mística. Da garra. Da alma de ser Dragão. Não sentem "bamo lá" e o "até os comemos". Não respiram Porto. Não têm sangue azul. Estão a deixar apagar a magia...
No ultimo jogo do ano passado que perdemos em casa com o Nacional, o Helton soube pedir desculpas aos adeptos. Não esteve bem, admitiu-o, não fugiu dali assim como fez ontem o nosso pseudo-treinador mal suou o apito final.
Nós não merecíamos um treinador como o Lopetegui. Já o disse imensas vezes e volto a dizer mesmo que ele consiga chegar a um lugar que nós queremos no final do campeonato. Continuo a não ver nada nele que me lembre o [meu] Porto. Isso dinheiro nenhum dá. Tem que vir lá de dentro. E ele não é Porto. E o Porto não é ele.
O Sporting ontem mereceu ganhar. Há que dar a mão à palmatória.
Sporting 2 x 0 FCPorto