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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

06
Mai15

Desempregados deste país, atentem:

Maria

O melhor emprego no mundo está no futebol. Capacitem-se disso. A única coisa que têm que saber bem é jogar futebol e entende-lo. Nada mais interessa e então podem ingressar numa carreira no mundo de futebol. Não precisam ser bonitos, terem boa imagem e muito menos saber falar. A sério, a escola pode ficar para segundo plano. Não têm regras de como devem usar o cabelo, de que roupas devem usar, nem sapatos. Não precisam de ser bem-educados. Ninguém vai querer saber se têm piercings ou tatuagens. Se são casados ou se estão a pensar ter filhos. Não precisam de ter boas maneiras e quiçá são cobiçados por clubes de top do mundo. Ter estrelinha também convém. E não se esqueçam, futebol, só vos pedem isso. Saber fazer ou entender bem da profissão. Nada mais. É raro. Muitas vezes fazem uma série de exigências que o perceber o que vão fazer é o menos e depois é o que se vê.

Ironia a minha.

30
Abr15

Alguém jogou "Monopólio" demasiadas vezes.

Maria

Portugal vende tudo, tipo “Monopólio”. Esse monopólio que era nosso, deste pequeno país à beira mar plantado, repleto de riquezas tão suas. Foi tempo. Agora vende-se tudo, desde empresas de renome nacionais a pedaços desta terra. Cada vez estamos mais escassos. Apenas se esquecem que no fim de vender tudo e outros tantos comprarem, não se fecha o “tabuleiro” e guarda para depois quando se tornar a pegar poder voltar à estaca zero e vender-se tudo novamente. O cúmulo mesmo é chegar a vender pedaços desta nossa terra, mas como já aí chegamos tudo o resto é apenas descer mais baixo. E então o que é que Portugal tem? Nada. Basicamente um dia destes é isto. O verbo ter passar-se-á a usar apenas no passado. Portugal tinha… já não tem. E também já há tanta gente que “se vende” que um dia destes também se acham no direito de nos vender. E nós cada vez por cá somos menos, mas parece-me que a tendência não está para melhorar. É que não tarda chega o dia que nada mais há para vender e depois Portugal, como é?

Cada vez estamos mais escassos e cada vez essa escassez é de valores, isso sim preocupante.

10
Dez14

TAP e as greves e quem se lixa é o Zé povinho.

Maria

Eu nunca vou perceber estas cenas. Nem quero. E é por isso que tenho pelo dinheiro um sentimento de amor-ódio. E pelo poder. E é por isso que não sou nada materialista. E talvez seja por isso que as pessoas que idolatram o dinheiro sejam-me coisinhas. É por isso que tenho em mim uns valores que me lixam em muitas situações mas caramba, no fundo vim a este mundo para no mínimo gostar de mim e gosto assim. Eu nunca vou perceber, porque é que se lembram de fazer tantas greves. Aliás percebo apenas e basta, que o fazem porque não trabalham para o privado e não levam com leis e com as regras do privado, estão habituados a trabalhar para o público e tudo é muito bonito quando querem bater o pé, fazem greve. Dizem que é para chamar a atenção dos grandes, mas sempre, sempre quem se lixa é o povo. Os pequenos. Aqueles que precisam do serviço. Aqueles que por um ou outro motivo davam muito para aquele serviço estar a funcionar mas quem lá está e porque nunca se está satisfeito, faz greve. Dizem que é para alertar aqueles grandes, mas esses é para o lado que dormem melhor, já para os pequenos que afectam causa insónias. O pessoal da TAP está sempre a fazer greves. Independentemente do que os move, quando dizem que o objectivo "é sensibilizar o governo" e marcam uma greve para o período entre o Natal e a Passagem de ano quem é que realmente vai ficar sensibilizado? Quem é que vai sofrer? Aqueles imigrantes que passam o ano a trabalhar fora e vêm a casa  e perdem horas e horas no aeroporto. Ou aqueles que não conseguem passar a noite de natal com os seus, mas arranjam um tempinho para ir ali dar um abraço, no entendo metade do tempo de viagem é perdido nos aeroportos.

Dando um exemplo pessoal. A TAP nesta altura rouba cada um de nós que queira ir à Madeira ou vir de lá (viajar no nosso país è um roubo) uma pipa de massa. Ah e tal e coisa é época alta. Mas acho um descalabro os preços. O meu irmão e família não vêm cá passar o Natal porque acho uma estupidez pagar por três pessoas (uma delas criança) dentro do próprio país 1500 euros por uma viagem. Sim, sem hotel, sem nada. Simples viagem. Para vir passar o natal com os pais e a família. Quando, se puder, um mês à frente com sorte consegue uma viagem para os três por 300/400 euros. Parece brincadeira não é? Mas não é. Possa mas depois não dá, porque os compromissos não deixam e as férias são nesta altura, época alta, temos pena. Acontece o mesmo comigo, eu que tenho férias nesta altura adorava ir passar as férias com eles. E não é pela passagem de ano, porque já lá passei mais que uma vez e não era isso que me leva lá, mas sim eles. Mas pedirem-me 500 euros pela simples viagem, quando este ano já lá fui e pela mesma viajem paguei 95 euros... Brincam comigo? Não! Brincam com toda a gente que tem coração e a infelicidade de ter a família à distância por esse mundo fora, perdão, por esse Portugal fora. É uma realidade triste. Mas é a que temos. 

Ah então quer dizer tu és roubada com uma viagem de 500 euros dentro do teu próprio país e ainda tens a sorte de calhar greve nesses dias o que pode muito bem acontecer tu perderes horas no aeroporto a roubar o pouco tempo que tens para a viagem e que foi caríssima certo? Certo. Porquê? Para sensibilizar o governo. E que tens tu a ver com isso? Sou eu que me fodo. Sou Zé Povinho. E isso basta. E quem faz greves a pensar no governo e as pessoas que realmente afectam? Não. Não interessa(m).

29
Abr14

Ninguém mais que os que vão gostavam de ficar...

Maria

Ontem mais um amigo comunicou que já já no próximo fim-de-semana vai para fora. Suíça, mais concretamente. Isto está vazio de tudo e a cada dia mais. Nada muito pensado, mais uma decisão em cima do joelho de quem está um bocadinho (grande) farto disto aqui, deste país que tinha tanto para nos dar ao invés de nos tirar. Hoje de madrugada partiram mais três primos meus rumo a Inglaterra, onde trabalham, vieram cá aproveitar uns diazinhos de férias, todos na casa dos vinte e poucos. Ontem um amigo voou para Berlim com 27 anos a ver se a coisa corre melhor que o que corria cá, com pouco mais do ordenado mínimo ao fim do mês e um curso superior na estante de casa. O meu irmão que os meus pais não vêem há uns bons meses tenta vir cá, mas depois quando se vive fora e já não se é sozinho, já tem que se administrar tudo, férias ao mesmo tempo, escola do miúdo, despesas… um amigo voltou para os Açores depois de vir cá passar o fim-de-semana. A minha madrinha não pôde abrir a sua casa na Páscoa como tanto gosta, porque aos quarenta e tal anos teve que se mandar à vida, também está lá em Inglaterra. No interior é pior. Troquei palavras com outro amigo que conta os dias para voltar a casa só lá para Agosto, também ele na Suíça. Falei com a minha cabeleireira de quem tenho saudades que também ela, de um momento para o outro com o homem e três filhos rumou à Suíça, “este país não é para quem quer ter três filhos e uma boa infância” disse-me ela antes de partir, agora diz ela que está lá bem, bem melhor que aqui e aqui agora só para férias e para ver os seus. Outro amigo actualizou à pouco o seu facebook com um "de viagem Lisboa - Cabo Verde até já familia e amigos". Um colega veio da Bélgica porque o trabalho acabou mas não vê a hora de voltar, diz que a partir de que pôs os pés fora, viu que cá não fazia falta nenhuma, só aos seus, mas isso é como todos. E tantos tantos mais que o fazem (já nem vou falar da minha ultima relação). Todos os dias. Todos os dias o café fica sem mais um. Nota-se tanto aí que tudo está tão diferente que acaba por muitas vezes nem apetecer sair de casa para encontrar tudo vazio. A maior parte foi-se. E tudo vai ficando tão vazio. É tanta coisa que se perde. É vazios que se criam nas páginas do nosso livro e que nada vai fazer com que se possa mais tarde escrever. Mas a verdade é que da maneira que isto está, Portugal vai acabar a escrever sozinho o livro da sua história, porque não é o querer abandona-lo é o ter oportunidades melhores fora e muitas vezes não é para melhorar apenas a qualidade de vida, é para ter vida e poder dar-lhe qualidade. Ninguém mais que os que vão gostavam de ficar, mas o dia-a-dia tira-lhes isso. E isto dói-me porque não só fico escassa dos meus cá, como tenho a consciência que eu posso ser a próxima. E isso dói-me caramba. Porque não quero.

20
Nov13

Se podia haver um Mundial sem Ronaldo?

Maria

Não, não podia porque não seria a mesma coisa. Dar mérito a quem é de mérito e hoje acordar com Portugal na boca do Mundo, por jornais e internet fora é sem dúvida valor de Cristiano Ronaldo, esse puto que consegue levar o nome deste país além fronteiras. Ele tem e terá um lugar na história deste país e do Mundo. Orgulho.

05
Out13

Viva a hipocrisia!

Maria

Não percebo. Um país, um governo que aboliu feriados, como o de hoje, 5 de Outubro, para quê todas estas comemorações à volta dele? Afinal de contas se ele tivesse importância ele continuaria sendo feriado como há tantos anos o era. Se ele escrevesse a história de Portugal, continuaria como estava. Mas para gastar dinheiro em comemorações há sempre espaço. Afinal de contas o que não falta é espaço para hipocrisia ocupar.

09
Jul13

Eu não disse que a nova lei sobre a circulação de bens era uma grande Treta?

Maria


Aqueles senhores que fazem leis, como já aqui tinha dito, fazê-las é fácil porque depois ficam sentadinhos na sua poltrona com o AC ligado e tudo pra lá daquelas quatro paredes é conversa. E uma pessoa que tenta trabalhar com essas leis da treta, sente-se pequenina e frustrada com tamanha incompetência. Façam leis pelas quais valem a pena e conseguem ter serviços a suportar essas leis senhores engravatadinhos do nosso governo. Agora para nos atrapalharem mais não é preciso, obrigadinha.

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