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SorrisoIncógnito

Todo o sorriso é apaixonante devido ao incógnito que o ofusca! SORRIR_um estado de espírito...

27
Out17

A jornada de uma amigdalite, qual a novidade?

Maria

Passei seis dias de cama.

Repouso absoluto (onde é que eu já ouvi isto há cerca de 3 meses) foi o que me disseram e como boa menina que sou (porque sei bem o quanto me custa a passar), tentei cumprir.

No sábado passado acordei por volta das cinco da manhã com a garganta completamente inchada, cheia de dores, febre e dificuldade na respiração. Onde é que eu já senti isto. Pois mais uma crise. Assim do nada, tinha-me deitado com uma ligeira sensação estranha na garganta apenas. E em cinco horas fiquei assim. Sei, infelizmente por experiência que quando assim é, nada de comprimidos vai ajudar o melhor mesmo é correr para o hospital, assim o fiz. 

O médico da urgência assim que me viu a garganta disse "penicilina hoje e amanhã e estás boa, a sorte foi teres vindo cedo".

Tomei logo ali a primeira e vim embora. Passei um sábado horrível, no domingo estava pior, mas pensei que tinha que dar mais tempo às injecções. No domingo à noite nada de melhorias na garganta, muito pelo contrário, mais inchada com mais pus só a febre baixou. Na segunda acordei e não estava bem. Aliás sentia-me pior e fui novamente ao médico. Quando me viu e lhe contei do fim-de-semana disse logo "duas não chegam, tens que tomar mais quatro e isso está feio mesmo". Descanso, nada de correntes de ar, não andes cá fora, não apanhes sol. Sim eu fiquei doente numa semana em que as temperaturas em Outubro rondam os 25-30ºC!

Nunca tive calor, aliás isso foi o mais estranho esta semana. Apesar da febre ter baixado, sempre tive frio. Falei o menos possível. Tomei muitos chás (assim que pude). E deixei-me estar quietinha.

Na quarta ainda vim ao trabalho, vinham cá fazer os exames médicos da medicina no trabalho e claro mandaram-me imediatamente para casa.

E assim passei estes dias em casa, estou com seis penicilinas na bunda e fiquei com um rabo de fazer inveja a qualquer das Kardashians.

Nunca perdi o apetite apesar de nos primeiros dias nem o chá conseguir quase beber. Mas tentei comer sempre, tudo muito passado quase líquidos no início mas depois a #MariaTexuga que há em mim passava os dias entre a cama, o sofá e a cozinha. Torradinhas? Mimei-me bem. Também estar tanto tempo fechada em casa é bem chato, mas até a Internet me chateava, raramente vim blog. Entretive-me entre petiscos, chás e Criminal Minds...

Fiquei avisada, muito provavelmente da próxima que me dê vou ter que ir tirar...

Hoje vim trabalhar.

Andei uma semana a drogar-me e hoje estou de ressaca!

Não me apetece falar. Passei estes dias a falar o mínimo possível porque tinha bastantes dores que até hoje não me apetece falar.

Não me sinto a 100%, longe disso, mas o importante é que vou ter mais dois dias para descansar porque vem aí o fim-de-semana. Apesar de ser aquele fim-de-semana em que muda a hora para o horário de inverno e não gosto nada, mas preciso mesmo deste fim-de-semana.

Bom fim-de-semana!

06
Jun17

"Inimputáveis", outro murro no estômago...

Maria

Interesso-me por tudo o que seja do foro psicológico. Gosto de ver reportagens, entrevistas, ouvir psicólogos, psiquiatras. É um tema tão abstracto, tão meticulosamente complicado que me cutica a curiosidade de tentar perceber o que à primeira não dá para perceber.

"Inimputáveis", uma reportagem da Ana Leal da Tvi, num dos lugares mais inacessíveis a nós comuns cidadãos, a clínica psiquiátrica do estabelecimento prisional de Santa Cruz do Bispo. Onde esteve cerca de um mês para fazer esta reportagem. Ali estão indivíduos inimputáveis considerados perigosos.

Vamos lá ser sinceros, normalmente olhamos para estes casos e não conseguimos ver a doença para além do crime. Lê-se muito por aí "dá-se como tolinho e depois não tem pena" (mas se calhar não é bem assim). Sim numa primeiro impressão, muitos são os que pensam assim. A sociedade ainda é muito fechada quanto a doenças do foro mental e psicológico e como que de um assunto tabu, não se fala muito. É quase preferível não querer perceber estas pessoas que tentar entender o que está por detrás daquela atitude que tinha tudo para ser um crime praticado por um criminoso, mas no final foi praticado por um doente. Doente, isso mesmo, um individuo que praticou realmente um crime, mas que foi fruto da doença que padece, numa fase de descompensação da doença.

Na verdade, são pessoas com histórias de vida peculiares que no entanto são apenas e só julgadas por nós comuns cidadãos, ditos "normais" que não sabemos lidar com estas situações, não estamos preparados para os receber, para olhar para eles acima de os referenciar como "perigosos", as pessoas não os querem de volta à sociedade, as famílias esqueceram-nos. Ninguém faz questão de os ter na vida. As pessoas têm medo.

Infelizmente com esta reportagem podemos ter a consciência que, para dificultar todo este processo de reintegrar, reabilitar um doente inimputável, está não só uma sociedade que não os aceita, como uma falta de meios para os "proteger" cá fora no depois. E há depois? Se calhar, se houvesse mais ajudas, mais acompanhamento no após sair, mais ligação entre o tribunal - porque nestes casos, são inimputáveis a padecer de uma medida de segurança* em regime de internamento prisional - a saúde e em muitos casos a segurança social. Talvez pela falha destes três organismos não se interligarem para soluções, os casos de sucesso sejam menos que os que possivelmente poderiam ser.

Ouvir coisas como "tenho medo de mim mesmo" é aquele murro no estômago de alguém ter a consciência dentro da sua própria insanidade do que padecem. Sabem que medicados estão bem, mas é apenas e só a medicação que controla o individuo porque continuam a ser pessoas que, caso não tomem a medicação podem reincidir e voltarem a cometer os erros que cometeram antes, matar, violar...

Alguns estão lá há mais de vinte anos e têm a consciência que podem não voltar a sair de lá, mas têm também a consciência que cá fora não têm nada à espera. Outros continuam a viver na esperança de não serem esquecidos por aqueles que na verdade já nem se interessam se existem.

Há uma quinta-feira por mês que uma voluntária, vai buscar aqueles que principalmente não têm visitas, não têm ninguém cá fora e vai dar uma volta com eles, têm dez horas "livres". É completamente frustrante ver o brilho no olho de quem vê e sente o ar cá fora. E falam sobre isso, ainda que retraídos, com muitos "ses" por detrás das suas conversas e com muitas emoções lá dentro.

"As lágrimas que não se choram enferrujam o coração" - disse a voluntária a um dos que levou. Fazendo deles pessoas de sentimentos e emoções retraídas em corpos presos a doenças mentais, atrasos mentais, bipolares, esquizofrenias...

Não deixem de ver a reportagem que está dividida em duas partes. A primeira parte deu no domingo à noite, a segunda na segunda-feira à noite e seguiu-se ontem na Tvi24 uma análise a toda esta reportagem, entre a jornalista Ana Leal, a psiquiatra forense Sofia Brissos a qual não deixa de fazer denotar a sua esperança sempre em que estas pessoas sejam aceites na sociedade e possam voltar a ela, que não tenham a ideia pré-concebida de que ao irem ali parar não saiam mais dali. E a Directora Adjunta da prisão, Dra Otília Barbosa, a qual adorei ouvir, que cuidadosamente explicou dúvidas e que com certeza teria muito a contar desta tão extensa experiência com casos tão delicados, tão tabus da sociedade e tão "inaceitáveis" da mesma.

Tirem as vossas próprias conclusões. O que me surpreende é a capacidade que têm de dentro da sua própria loucura reconhecerem-na.

para quem não viu, obrigatório ver:

1ª parte aqui

2ª parte aqui

Quem viu, qual a ideia com que ficaram? olham para estas pessoas cm um olhar diferente do que olhavam antes da entrevista, ou apenas querem olhar mas na prática continuam a achar que estas pessoas devem mesmo é manterem-se afastadas da sociedade (porque acho que esta é a ideia comum dos casos) para não serem um perigo para os outros e para elas próprias?

A meu ver, o olhar sobre estes casos, depois de ver a entrevista é diferente.

Vejam a história do Vicente (o "homem invisível"), há mais de trinta anos internado e quando saiu quis voltar para a clínica porque ele próprio teve a noção que não sobrevivia cá fora e nem tinha lugar na sociedade...

Outra observação importante: nós não temos nenhum criminoso a cumprir sequer 25 anos de prisão que é a pena máxima em Portugal, mas temos ali pessoas que já ultrapassaram esse tempo cumprindo medida de segurança que são prorrogadas a cada avaliação do doente.

 

* "é a medida que o tribunal aplica, a estas pessoas que absolveu porque considerou inimputáveis e portanto sujeitou a uma medida de segurança e tratamento por considerar que existia o perigo de voltarem a praticar factos identicos aos que estiveram em causa naquele julgamento" - Dra Otília Barbosa

 

28
Out16

I'm back!

Maria

Na passada terça-feira, quando disse que era um dia não e que nunca é um bom dia quando não se ouve música, de facto não foi. E quando disse que com certeza no dia seguinte seria melhor... não foi. Aliás foi um dia bem pior.

hospital.jpg

 

Graç'à Deus está tudo normal, já estou melhor e quero agradecer àqueles que mandaram mensagens, emails, deixaram comentários.

De facto, mesmo não ter estado com cabeça para vir cá, vi sempre as vossas palavras e sabem sempre bem.

Hoje é sexta está um dia lindo lá fora e diz que o fim-de-semana vai ser mais do mesmo, por isso aproveitem. E se for prolongado, minhas bestinhas, aproveitem ainda mais.

Eu vou fazer o mesmo.

Cá beijinho.

Ultrapassamos as 240.000 visitas. Oh yeah!

05
Set16

Como perder dois quilos em dois dias.

Maria

Aceitar o convite para jantar em casa de uns amigos que por acaso têm uma filha a recuperar de uma virose manhosa.

Vão ao jantar, acabam por jantar mas só para enganar meninos, porque mal acabam de jantar gregam tudo e voltam para casa à vossa vidinha o mais rápido possível. Passam uma noite de bradar aos céus de corridas para a casa de banho de quinze em quinze minutos. No dia seguinte quando finalmente todo o reboliço sossega dentro do vosso corpo vão sentir uma sensação de vazio descomunal. Isso e desidratação. Assim passam o fim-de-semana fechados para não pegar a virose a ninguém e na loucura conseguem comer alguma coisa que se aguente lá dentro. Tipo um bife de peru e uma canjinha feita pela mãe.

Foi assim o meu maravilhoso fim-de-semana. Estou de volta ao trabalho, ainda com calores acumulados e meio tonta, com menos dois quilos que na sexta-feira. A tentar que o meu estômago aceite alguma coisa e a pedir a todos os anjinhos para que esta sensação passe rápido. Quase que me lembrei da ultima desilusão amorosa que tive e que me levou uns quilos num estalar de dedos. Se precisar fazer dieta já sei, se não estiver próxima de uma desilusão amorosa, apanho uma virose que é tiro e queda.

Sim, estou melhor, obrigada.

20
Mai16

Constatação *130*

Maria

É quando fico adoentada que enjoo o tabaco.

Na semana passada tive uns dias menos bons. Mais uma vez enjoei o tabaco. Sempre que deixei de fumar, foi por consequência de estar doente e enjoar o tabaco. Às vezes enjoo um dia ou dois, já aconteceu parar os tais vinte e dois meses, agora não fumo à uma semana e um dia. É isto. É quase caso para dizer fica lá doente que só te faz bem. Mas não obrigadinha. É até ver. Ou apetecer. E o fim-de-semana está aí.

13
Jan16

O SNS nos Centros de Saúde.

Maria

Este assunto por aqui não é novo e é só mais do mesmo. No entanto é sempre uma urticária que se me pega de todo o tamanho. Hoje não foi diferente. O Serviço Nacional de Saúde está do jeito que está, toda a gente sabe e nem vale a pena bater no ceguinho que não vai ver mais por isso. Mas há coisas que me tiram do sério. Continuam a tirar, vão sempre tirar e apenas fazem com que não me admire assim tanto as tragédias que se vêem por aí e que sim, muitas vezes poderiam ser evitadas. Sim também poderíamos falar de médicos que não ganham para aquilo que fazem mas isso são outros quinhentos e não é o assunto que me traz aqui a desabafar. Como ia a dizer... há coisas que me tiram do sério, a tal da urticária. E primeiro tenho a dizer que pelo que já ouvi estou muito bem servida, porque por esses caminhos fora, a nível de centros de saúde, há muita gente a quilómetros de um e sem médico de família. Pessoas que continuam a fazer fila às 2/3 horas da manhã para arranjarem uma vaga e pessoas que andam nisto tempos infinitos até conseguirem.

"Ah mas tu tens um dos melhores médicos que há, logo de família, é bom". Já ouvi isto algumas vezes. Pois tenho. Assim como tenho a dizer que ele é tão bom, tão bom, que falta-lhe tempo para as consultas(são demasiadas). Hoje foi só mais um caso. Fui consultada em dois minutos. Se tanto. Mal tive tempo de me sentar na cadeira. As análises estavam óptimas, disse-me. Assim como também me repetiu mais que uma vez, tu és nova está tudo bem (desde quando a idade é passaporte para tudo estar bem a nível da saúde?).

Podia suspirar de alivio certo? Não. Cá fora pude constatar que os valores para os quais eram mesmo necessárias as analises estão acima do recomendado. Um alivio hein? E depois temos que ir ao particular, claro que temos.

Eu não queria ter o melhor médico do posto de saúde. Eu queria apenas ter o de melhor qualidade para a minha saúde.

04
Jan16

Back to work!

Maria

Nada fácil. Volto para o trabalho duas semanas após ter estado de férias para começar um ano novo. Devia vir cheia de energia. Nada a ver. Estou em modo zombie desde que me levantei, eu acho. É segunda, é aquela segunda a seguir às férias. Está um tempo choco, chato, frio, chuvinha até dar dó. Nada ajuda. Confesso de que tenho memória foram as férias que mais dormi. Eu que nem sou de dormir consegui a proeza em um dos dias apesar de ter-me deitado tarde mas só acordei às 13.30h. Quase impensável para mim como quem me conhece sabe. A coisa começou a ficar de tal maneira trocada, que houve dias, ou melhor noites, que até me deitei cedo mas eram cerca das seis da manhã e ainda não tinha aterrado. Esta mesma madrugada depois de um domingo que não saí fora de portas que lá na terrinha estava o pandemónio com chuva, nevoeiro e vento, eram quase quatro da manhã quando devo ter adormecido. Eram sete e meia estava acordada. Três horinhas e meia de sono e queriam que estivesse aqui linda e fofa como uma alface fresquinha? Não dá. E a manhã até que se passou mais ou menos agora a tarde está a dar-me nos nervos. E nos lenços de papel. Grande porra, ainda voltei constipada. E cheia de alergias. Nada ajuda. E o vendaval que tem ido lá fora?

Resumindo está um dia bem bom para estar no ronhonhó, mas não me posso queixar. Começo o ano a trabalhar E ainda tinha cá à minha espera umas garrafas de tinto maduro oferecidas por um fornecedor que mesmo estando já de férias não se esqueceu de mim.

Ver o lado positivo, sempre!

17
Dez15

Os corredores dos hospitais são-me frios #2

Maria

Para quem me segue no facebook apercebeu-se que ontem a minha noite foi passada nas urgências de um hospital. E aquelas salas de espera são antipáticas, digamos. Passar o tempo ali é necessário e pensar na morte da bezerra não ajuda em nada. Nem o barulho da porta automática sempre a abrir. Nem ajuda as gargalhadas dos colaborados que estão dentro dos guichés. Nem mesmo o Candy Crush para passar tempo. Há que tentar brincar com a situação e encontrar piada em alguma coisa. Houve algumas, a melhor o bombeiro que me fez virar a cabeça só pelo tom de voz… depois ouvir a chamarem os doentes para a sala de triagem e aperceberes-te que a conjugação do teu nome não é assim tão má como outras por aí. Ou até a de no guiché alguém dá o contacto em tom tão alto que apeteceu-me mandar-lhe um sms a dizer "fale mais baixo"!!

Mas depois há uma sala muito mais medonha. Onde me puseram uma pulseira para acompanhante e me mandaram para lá. Aquela sala de espera pós medicação para observação. Ali as pessoas não sorriem, têm no rosto a ansiedade e o medo. A dor, a tristeza. Só vi sorrisos quando os senhores vieram oferecer um café ou um chá. E vê-se casos que te deixam pequenina e a não querer saber porque há tanta coisa má a poder acontecer a nós que vivemos e devíamos ter o direito de viver com saúde. Pelo menos. O resto, o resto vem.

Falarem-me de nomes que não percebo é meio caminho andado para procurar na internet o que não se deve. Visto que se encontra tudo o que não se quer. Btw também sentem que os médicos têm um língua português-chinês que ninguém percebe?

Cheguei a casa já perto da meia-noite e comi alguma coisa para enganar o estômago visto que não jantei. Aterrei de seguida tal o cansaço que trouxe da espera. Acordei cansada ainda. A ansiedade cansa. A espera mói.

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